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Muito mais que uma orientação de TCC

O desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é algo desgastante tanto para o professor como para o aluno.

É claro que os alunos têm perfis diferentes mas não é raro que boa parte entenda o TCC como algo burocrático, apenas para "cumprir tabela" e obter o diploma.

Observando o lado do professor, o desafio é enorme visto que ele realiza múltiplas tarefas simultaneamente e ainda tem o papel de orientador.

Não vamos entrar aqui no mérito da finalidade do TCC e do seu valor agregado para o aluno.

Por outro lado, vamos avaliar as oportunidades que o professor têm para aumentar as chances de sucesso do aluno nessa atividade.

Sabemos que cada aluno tem um perfil e uma postura diante da pesquisa e isso também define seu nível de comprometimento e responsabilidade.

Na entrevista inicial de orientador-orientando, o professor até consegue identificar uma parte desse perfil, mas é no dia-a-dia que as coisas acontecem.

A questão não é apenas pegar mais ou menos leve de acordo com o perfil do aluno, e sim usar um processo que seja eficiente para esse acompanhamento.

Se o professor pretende que o aluno faça um trabalho de qualidade, terá que guiá-lo durante as fases da pesquisa. 

Guiar é fazer perguntas para cada trecho do trabalho de maneira que o desenvolvimento ocorra por fases, para que o aluno possa se basear em perguntas para pensar, pesquisar e escrever.

Isso não significa apenas revisar o significado de metodologia de pesquisa e pedir para que ele leia um manual com regras do TCC.

A ideia é definir entregas pequenas da pesquisa que devem ser feitas num curto espaço de tempo.

Além disso, o professor pode pedir que o aluno avalie como está sendo o seu desempenho como orientador e o dele como orientando.

Aqui está uma oportunidade de fortalecer o comprometimento do aluno e evitar ruídos na comunicação durante a pesquisa.

Crie espaços para ouvir o que o aluno tem a dizer e não somente leia o que ele escreve do assunto pesquisado.

Com isso, o laço se fortalece e a relação tende a ficar mais transparente.

E por que ouvir o aluno é relevante?

Sabendo qual é a percepção do aluno, você tem a oportunidade de avaliar se o apontamento faz sentido e melhorar seu desempenho. 

O mesmo acontece do lado dele.

A relação orientador - orientando pode ser muito mais rica quando as partes atuam dessa forma.

É claro que para fazer isso, o professor vai precisar de bons instrumentos de avaliação e controle para guiar o aluno e monitorar esses indicadores.

Não dá para fazer realizar esse tipo de acompanhamento para um número maior de alunos de forma manual.

É nessa parte que entra a tecnologia para ajudar o professor.

Com tecnologia, o professor aumenta o seu controle e atua como maestro.

E com controle, vai ter mais autonomia e até flexibilidade para conduzir diversas pesquisas ao mesmo tempo.

Os indicadores de satisfação e de desempenho que o professor pode criar vão dar uma pista da medida que cada orientação merece, de acordo com o resultado do trabalho e com a opinião do aluno.

Em resumo, o aluno pensa, pesquisa e escreve melhor e o professor descobre problemas mais rápido e atua para ajustá-los ou mostrar caminhos para que o aluno possa fazer.

Não dá para esperar um trabalho de qualidade se o aluno ficar isolado. 

A tecnologia pode ajudar o professor como um meio para que ele torne a sua orientação ainda mais eficiente.

Estando presente, o professor vai testemunhar a verdadeira trajetória do aluno e compartilhar toda a sua experiência para ajudá-lo.

Não tenho dúvidas que o resultado será extraordinário, você tem?

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